A poeira luminosa dos teus olhos espalha sobre mim um prodígio de palavras. Somos tu e eu no inferno do amor. Na pele macia, nesse corpo onde o prazer aprende a ser crescente, o que me atrai é o desejo de o penetrar em toda a intimidade. Peço-te carícias, procuro a dissipação da dor ao tocar essa pétala de carne. Escrevo o livro onde sabemos existir uma espécie de morte.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
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3 comentários:
Adoro esse poema!
Usei ele em um artigo que fiz sobre você e a poesia homoerótica feminina.
Abraços
deixei o comentário acima sem e-mail.
bascky@hotmail.com
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