domingo, 24 de janeiro de 2010
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
A BELEZA DAS TÚLIPAS
Agora que a chuva cai
sobre a tarde quase morta
e alguns poemas de Kavafis
se tornam dilacerantes,
reparo na beleza das túlipas
inclinando-se.
Poderia fazer um desenho
mas se por vezes apetece
desistir.
Os versos do luto,
a minha adolescência
tão cheia de raparigas.
Do livro EROSÃO DE SENTIMENTOS, 1997
sobre a tarde quase morta
e alguns poemas de Kavafis
se tornam dilacerantes,
reparo na beleza das túlipas
inclinando-se.
Poderia fazer um desenho
mas se por vezes apetece
desistir.
Os versos do luto,
a minha adolescência
tão cheia de raparigas.
Do livro EROSÃO DE SENTIMENTOS, 1997
A FAMA
Deixar que a abertura no muro o degrade até à completa demolição. Assistir, sem afundar o espírito nesse incidente, agir como se nada tivesse acontecido. Ser capaz de fundir vida e morte num mesmo destino.
A fama confere ao personagem a distinção. Torna-o atraente quando já nada existe, é como um jorro de lama sobre a face.
Do livro O AVESSO DO ROSTO, 1991
domingo, 10 de janeiro de 2010
REPETIR O POEMA
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